PNRS e a importância da logística reversa
A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) foi criada em 2010, por meio da Lei nº 12.305, com o objetivo de organizar e regulamentar ações empresariais em prol do meio ambiente.
Dentro desse contexto entra a logística reversa, um processo no qual as empresas se encarregam de coletar e restituir os resíduos sólidos para reaproveitamento nos seus ciclos produtivos ou destinação ambientalmente correta.
Essas medidas, nem sempre praticadas, reforçam a necessidade de se repensar a destinação de resíduos. Em 2017, um total de 1.647 cidades não possuíam iniciativas de descarte de resíduos sólidos.
Neste mesmo ano, sete milhões de toneladas desses materiais não foram coletadas adequadamente. Esses dados foram divulgados na 15ª edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, realizado pela Associação Brasileira Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (Abrelpe).
De acordo com informações divulgadas no site da Câmara dos Deputados, entre 2010 e 2017, apenas 40% dos lixões foram desativados. Nestes locais, o lixo, orgânico ou não, é depositado sem tratamento, contaminando o solo e os lençóis freáticos.
Esses números deixam claro a falta de estrutura das empresas de lixo das cidades, de fiscalizações e punições mais rígidas, de campanhas que incentivem o público a separar o lixo adequadamente e de iniciativas por parte das empresas para dar um destino correto aos resíduos de seus produtos.
A importância da logística reversa
Uma das iniciativas sustentáveis que envolve as empresas é a prática da logística reversa. Nela, cada etapa da produção é pensada com mais responsabilidade, de forma que todos os resíduos tenham destinação correta, até mesmo aqueles que vão parar nas mãos do consumidor final.
A logística reversa é parte do processo logístico e, como o próprio nome sugere, faz o caminho inverso daquele utilizado para fazer o produto chegar ao seu destino. O retorno envolve desde a retirada de produtos com algum tipo de defeito até das embalagens vazias utilizadas pelos consumidores.
Colocar em prática essas medidas exige um bom planejamento das empresas, uma vez que não são apenas os processos internos que precisarão ser realinhados.
Será necessário, por exemplo, definir e estratégia de recolhimento desses materiais. Neste caso, os próprios pontos de venda podem servir de coleta para recolher todos os materiais. Além disso, a empresa precisa criar uma estrutura para registrar e armazenar estes materiais e tratá-los adequadamente para inseri-los nos processos de produção.
De maneira geral, praticar a logística reversa proposta pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) pode ser complexo em um primeiro momento. Entretanto, a medida reduz o custo logístico, uma vez que esses resíduos poderão fazer parte do processo de produção de novos materiais, dispensando a necessidade de comprar novas matérias-primas.
As vantagens vão além e se estendem ao reconhecimento social, uma vez que os esforços da empresa são vistos com bons olhos pelo consumidor, que passa a comprar mais produtos e se tornar fiel.
Qual o papel da empresa logística no cumprimento da PNRS?
Em muitos casos, para reduzir o custos e melhorar a gestão da logística reversa se faz necessária a contratação de um parceiro ideal de logística. Ela vai se encarregar do recolhimento dos resíduos sólidos e do seu encaminhamento para descarte ecologicamente correto ou para reaproveitamento nos ciclos de produção da empresa contratante.
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